Frases de Rui Barbosa

“A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta.”

“A existência do elemento servil é a maior das abominações.”

“Outrora se amilhavam asnos, porcos e galinhas. Hoje em dia há galinheiros, pocilgas e estrebarias oficiais, onde se amilham escritores.”

“A eleição indireta tem por base o pressuposto de que o povo é incapaz de escolher acertadamente os deputados.”

“A morte não extingue, transforma; não aniquila, renova; não divorcia, aproxima.”

“Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela supertição, a realidade pelo ídolo.”

“Não há outro meio de atalhar o arbítrio, senão dar contornos definidos e inequívocos à condição que o limita.”

“A República não precisa de fazer-se terrível, mas de ser amável; não deve perseguir, mas conciliar; não carece de vingar-se, mas de esquecer; não tem que se coser na pele das antigas reações, mas que alargar e consolidar a liberdade.”

“A mesma natureza humana, propensa sempre a cativar os subservientes, nos ensina a defender-nos contra os ambiciosos.”

“O exército não é um órgão da soberania, nem um poder. É o grande instrumento da lei e do governo na defesa nacional.”

“Nenhum povo que se governe, toleraria a substituição da soberania nacional pela soberania da espada.”

“O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo.”

“As leis que não protegem nossos adversários não podem proteger-nos.”

“O delírio dos erros incuráveis acerba-se com os embaraços opostos pela razão.”

“Criaturas que nasceram para ser devoradas, não aprendem a deixar-se devorar.”

“Só o bem neste mundo é durável, e o bem, politicamente, é todo justiça e liberdade, formas soberanas da autoridade e do direito, da inteligência e do progresso.”

“Na paz ou na guerra, portanto, nada coloca o exército acima da nação, nada lhe confere o privilégio de governar.”

“Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade.”